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Archive for Junho, 2006

A beleza do futebol.

Junho 30, 2006 4 comentários
A beleza do futebol é toda a agresividade estar focada na bola. Pode-se fazer uma carga de ombro ou uma falta para tirar uma bola mas a bola é sempre o capacho de serviço. A beleza dum jogo em que se pode ganhar a uma equipa superior só por admirar a forma como ela joga. Tentar a cada jogada superar o melhor que já fizemos, que já se fez. Utilizar cem mil anos de evolução em noventa minutos à procura da pura diversão de ganhar a outros por meio de nos termos vencido a nós. E só mesmo no fim, após o apito final, permitir-se fazer sentir o cansaço.
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Um tributo ao Ivanov no mundial

Junho 28, 2006 Deixe um comentário
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Em cada 100€

Junho 27, 2006 Deixe um comentário
Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.
Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo: um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
Serviços de saúde exemplares.
Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público,
Uma orquestra sinfónica.
Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte.
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A Natureza Da Pancada

Junho 26, 2006 1 comentário
Se Deus é o próprio Universo o mal será a derrota, o obsoleto. Mas isso não diz nada ao pessoal. O mal é um pesadêlo indescritível, por sua vez, a derrota, mal ou bem, pode ser sempre explicada.
Assim chegei à conclusão que o mal (a besta) é como a beleza, está nos olhos de quem a vê. Uma metáfora mais elevada e poética…está bem.
Os homens, e as mulheres também, são como um bando de andorinhas tontas que tentam todos os pousos possíveis e imaginários para fazerem o ninho (Como Calcutá em hora de ponta). De vez em quando, mais frequentemente que se possa pensar, uma andorinha (mais alucinada) comete um erro e bate com os cornos violêntamente contra uma qualquer parede. Quando isto acontece, com o baque, as outras andorinhas descobrem exactamente o que aquela andorinha era e o andava a fazer. Para se defenderem, não terem trabalho, por respeito, por arrogância, medo, ignorância, etc…sabe-se lá o que passa na cabeça de andorinhas tontas, pensam que aquilo era impossível acontecer com elas. A outra andorinha não era uma andorinha, era um demónio, e as andorinhas, como nós, não são demónios são andorinhas. E isto é normalmente o que as andorinhas estão a fazer em vez de terem cuidado para não marrarem com os cornos numa parede qualquer.
Fiquem bem…Se o mal é a derrota, o inferno é estar partido e não ter ninguém para nos reparar e o céu é desbundar o Universo e o Próprio Universo nos avisar "Olha aí a parede ó andorinha tonta!!!".
Nota: isto não é nem pretende ser "a" verdade é só uma pancada minha, algo que me permite estruturar o mundo para eu não andar por aí borrado de medo daquilo que não sei.
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Tá bem a gente comenta o Mundial

Junho 23, 2006 Deixe um comentário
Angola estava tão nervosa na defesa que conseguia sempre, na sua confusão, ter um jogador a correr à frente da bola quando Portugal rematava. Imaginem se estivessem à vontade, melhor, imaginem que o Pauleta não os apanhava desprevenídos logo ao princípio. Vemo-los lá daqui a quatro anos, ou pelo menos era uma bom sinal da saúde de qualquer uma das selecções.
O Irão há-de ser uma das equipas mais determinadas do torneio. E deve ter os adeptos com mais fair play da competição.
O México deu luta a partir do momento que os jogadores portuguêses se descuidaram na defesa. O jogo foi a prova consumada que o futebol espectáculo é a receita para voltar para casa mais cedo.
Agora que venha daí a Holanda.
Entretando vi o Ronaldo do Brazil marcar dois golos ao Japão sem quase precisar de correr. Se há alguma coisa que noto na equipa do Brazil é não notar qualquer tipo de nervosismo. Parece-me que estarem a jogar no mundial ou estarem a jogar na praia os deixa na mesma. Qualquer selecção campeão do mundo é o pela metade se não disputar e ganhar a esses gajos.
Bom fim de semana aí para o pvo.
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Primitive Reason

Junho 22, 2006 1 comentário
Se gostam de um som rock, alternativo, progressivo, ecletico que mistura ska com metal e música etnica oiçam um pouco da banda que é a minha favorita desde 1998 e continua tão inesperada como da primeira vez que a ouvi.
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Quando for grande…

Junho 22, 2006 Deixe um comentário
O meu Martir cristão favorito é uma gaja que pertencia à aristocracia romana e se converteu. Quando foi chamada a queimar incenso, em honra do césar da altura, recusou-se. E foi condenada à morte no circo por isso.
Madam-lhe as feras mas estas não lhe quiseram tocar. Mandaram-lhe, então, um gladiador para a matar mas este comoveu-se com a beleza dela e também não a quiz matar, atirando a espada ao chão. Ela agarrou a espada e degolou-se a ela própria.
Moral da história: Se Deus é ríjo e o mundo também o é, porque é que haveria-mos de ter permissão para ser-mos moles.
O meu profeta, do antigo testamento, preferído é Jeremias, o profecta sofredor. Mas não é pelo seu sofrimento que gosto dele, é pela maneira como lidou com ele. Era, também, rico, e ao que parece, um menino bonito de boas famílias. Quando sentiu a Voz do Senhor acolheu-a. Mas como a coisa não era feita de facilidades, tentou "calar-se". Tentou mas provou-se um inapto nessa tarefa. A partir daí foi de mal a pior, ninguém gosta de ouvir que é mau e que vai ser castigado.
O seu próprio povo tentou "silência-lo", se é que percebem o que quero dizer com isto, três ou quatro vezes.
Perdeu os seus filhos.
Deus avisou-o um mês antes de a sua mulher morrer para que se pudesse despedir dela.
Apesar de ter avisado que a estratégia que o seu povo estava a tomar culminaria não só na invasão mas na completa destruição do seu país, ninguém lhe ligou.
Viu a maior parte das suas professias tornarem-se realidade.
Foi exilado.
Foi obrigado a fugir do cativeiro, pelo seu povo, apesar de ter profetizado que quem fugisse iria, certamente, morrer (foi utilizado como escudo humano contra Deus).
Foi perceguido e morto finalmente pelos "carrascos" do seu povo.
E apesar disto tudo e de ter tido inumeras oportunidades de escapar a este destino. Nunca se rendeu, nunca se calou, nunca traiu a sua raça e mencionou sempre quem lhe fez bem. E foi por isso que teve morrer.
Mas como ninguém fica cá para semente…
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Bis bis aspas aspas

Junho 21, 2006 Deixe um comentário

 Há um inferno por país e cada um tem os seus demónios a tratarem do assunto. Lúcifer não se encarrega pessoalmente de torturar os condenados a tormentos eternos.
 Um dia, Lúcifer foi fazer uma ronda a ver se estava tudo bem e começou por um inferno formado por um caldeirão a ferver, junto do qual estava um demónio com um ar muito relaxado e com uma lança na mão. Quando ele perguntou que inferno era aquele, disseram-lhe que era o inferno alemão. Como os alemães eram muito metódicos e previsíveis, ao tentarem sair do caldeirão tentavam sempre fazê-lo pelo mesmo sítio, pelo que bastava um único demónio para vigiar aquele lugar. O inferno seguinte tinha o mesmo aspecto, com a única diferença de que tinha dois demónios e não um. Explicaram então a Lúcifer que era o inferno francês. Como os franceses eram um pouco menos prevísiveis, havia dois sítios por onde tentavam sair, pelo que eram necessários dois demónios. O inferno seguinte tinha um monte de demónios a toda a volta, todos a olharem para a superfície do caldeirão com a máxima atenção. Tratava-se do inferno italiano. Com aqueles, todo o cuidado era pouco, pois tentavam de lá sair de todas as formas possíveis e imaginárias. Por fim, passaram junto a um inferno formado por um caldeirão e nenhum demónio á sua volta e, surpreso, Lúcifer quis saber porque não estava ali ninguém. Explicaram-lhe que não era preciso, pois aquele era o inferno português: Cada vez que um punha a cabeça de fora, os outros puxavam-no de volta …

http://www.nocturno.org/aife/blog/?p=44

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Eu não o teria dito melhor…

Junho 21, 2006 2 comentários
"(…)Entre os dez milhões que cá estão e os três ou quatro que fugiram, alguém há-de prestar para alguma coisa.(…)"
"(…)seja como for, um doutorado não arranja um bom emprego a menos que tenha um primo influênte. A menos que seja realmente "capaz". Mas se for mesmo capaz, o melhor que tem a fazer é ir-se embora.(…)"
José Júdice, Metro, Quarta-feira, de junho de 2006
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A Peregrinação

Junho 20, 2006 Deixe um comentário
"Homens que por indústria e engenho voam por cima das águas todas para adquirirem o que Deus lhes não deu, ou a pobreza neles é tanta que de todo lhes faz esquecer a sua pátria, ou a vaidade e a cegueira que lhes causa a sua cobiça é tanta que por ela renegam a Deus e a seus pais."
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